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Quem Somos

Fonoaudiologia

Nossa equipe de fonoaudiólogos oferece avaliação e terapia especializada para uma variedade de condições relacionadas à comunicação, linguagem, fala, voz e deglutição. Trabalhamos com pacientes de todas as idades, desde crianças até adultos, para melhorar suas habilidades de comunicação e qualidade de vida.

Audiologia

Nossos profissionais de audiologia realizam exames abrangentes para avaliar a audição e identificar possíveis problemas auditivos. Além disso, oferecemos terapia personalizada para ajudar os pacientes a lidar com perda auditiva e aprimorar sua experiência auditiva.

Psicopedagogia

A psicopedagogia é essencial para entender como cada indivíduo aprende e supera desafios educacionais. Nossos psicopedagogos realizam avaliações detalhadas e desenvolvem estratégias para apoiar o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem eficaz.

  • Atrasos de aquisição de linguagem
  • Disfunção da ATM
  • Distúrbios de fala
  • Distúrbios de leitura e escrita
  • Distúrbios da motricidade oral
  • Distúrbios do processamento auditivo central
  • Distúrbios da voz (disfonias)
  • Gagueira (disfluência)
  • Linguagem oral – dificuldades na construção do pensamento, a serem expressados na oralidade.
  • Voz –  rouquidão, voz soprosa, com alta ou baixa intensidade adulto e infantil.
  • Motricidade orofacial – mastigação, sucção, deglutição.
  • Respiração – apneia obstrutiva do sono, respiração bucal, ronco.
  • Reabilitação vestibular – desequilíbrio corporal, vertigens, tonturas, sensação de flutuação, sensação de queda.
  • Processamento auditivo central (PAC) – desenvolver as habilidades auditivas.
  • Transtorno invasivos do desenvolvimento – Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett.
  • Estimulação das funções orofaciais – equilíbrio e fortalecimento da musculatura facial.
  • Estética facial – exercícios fonoaudiológicos e yoga facial.

A audiometria consiste em um exame básico de audição onde são avaliados praticamente todos os distúrbios dos ouvidos, que incluem a surdez, o zumbido, estalos e a sensação de água no ouvido (ouvido tampado).

Como funciona o exame?

O exame, que pode ser aplicado em pacientes desde os 7 (sete) anos de idade, é indolor, e realizado em uma cabine com o objetivo de avaliar a capacidade de reconhecimento dos sons simples (tons puros) e fonemas. O procedimento é rápido, com a duração aproximada de 30 minutos e o resultado é disponibilizado logo após o exame.

Quais são as vantagens do exame?

A audiometria é um exame importante para avaliação do grau de perda auditiva, onde pode ser verificado cada ouvido de forma isolada. É indicado quando o paciente alega estar ouvindo pouco e para complementar outros diagnósticos como traumas, infecções, condições hereditárias, entre outros.

O resultado do exame indica as respostas aos diversos sons emitidos. Por isso, ajuda a determinar o tipo mais adequado e a conveniência de se usar ou não um aparelho auditivo.

Auxilia, também, na definição de medidas preventivas que evitem o agravamento das situações anômalas. Uma das grandes utilidades da Audiometria é identificar deficiências auditivas, muitas vezes não percebidas, em crianças pré-escolares ou escolares, que provoca diretamente o baixo rendimento escolar.

As Emissões Otoacústicas, também conhecidas como OEA são sons provenientes da cóclea a partir de estímulos sonoros.

Qualquer bebê pode apresentar distúrbios auditivos ao nascer ou no decorrer dos primeiros anos de vida. Independentemente da existência de casos de surdez na família ou de fatores de risco aparentes.

A audição desenvolve-se de forma intensa durante os primeiros meses de vida da criança, mas desde o 5º mês de gestação já está presente. Por isso, qualquer defasagem auditiva pode e deve ser identificada ao nascer. Assim é possível iniciar o tratamento rapidamente e apresentar-se de forma igual ou muito parecida a de um ouvinte.

Como funciona o exame?

Uma vez que as emissões otoacústicas estão presentes em todas as orelhas que apresentam funcionamento normal, quando existe qualquer alteração auditiva, elas deixam de ser observadas. Então pode-se ter um diagnóstico. 

O Exame de Emissões Otoacústicas, que tem como principal objetivo identificar a deficiência auditiva, é o mais recente método para identificação de perdas auditivas e pode ser realizado também em recém-nascidos.

O Teste da Orelhinha é rápido (com duração aproximada de 10 minutos) e indolor. Não apresenta qualquer contra-indicação e não exige nenhuma intervenção invasiva.

Aconselha-se sua realização até o 3º dia de vida, no próprio berçário e durante sono natural, pois não acorda e nem incomoda o bebê.

Como ouvir é um processo fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem, os pais devem sempre observar se a criança está apresentando algum atraso. Como índices para parâmetro temos que:

  • Aos 7 meses deve-se imitar alguns sons;
  • Com 1 ano já deve falar cerca de 10 palavras;
  • E com 2 anos o vocabulário contempla aproximadamente 100 palavras.

Deve-se estar em constante acompanhamento médico e cuidados básicos com o ouvido pois sabe-se que, atualmente, a meningite bacteriana e virótica são as principais causas de surdez no Brasil.

Como dado estatístico, vale ressaltar que no Brasil, existem, cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva. No Censo de 2000, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,3% da população demonstraram algum problema auditivo e

aproximadamente 1% declarou-se incapaz de ouvir.

A Imitanciometria é um exame indolor, realizado em conjunto com a Audiometria, para avaliação da elasticidade do tímpano, que permite a sua vibração e dá início ao processo de audição e do reflexo estapédio, que protege a orelha dos sins intensos, através da aplicação de uma pressão no canal auditivo.

O exame pode ser realizado inclusive em recém-nascidos. E é importante pois além de identificar patologias no ouvido, é possível avaliar as estruturas das orelhas média e interna, do nervo auditivo e do tronco cerebral.

Além dos tipos mais conhecidos de perdas auditivas (a condutiva e a neurossensorial) e da Neuropatia Auditiva, existe um outro tipo de distúrbio relacionado com a audição humana, mas que, ao mesmo tempo, não é bem classificado como perda auditiva. Estamos falando do Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC), também chamado de Disfunção Auditiva Central ou Transtorno do Processamento Auditivo.

O DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da audição humana, ou seja, as áreas cerebrais relacionadas às habilidades auditivas e de interpretação das informações sonoras. Na maior parte dos casos, o sistema auditivo periférico (tímpano, cóclea, nervo auditivo) encontra-se totalmente preservado, daí o motivo do DPAC dificilmente levar a nomenclatura de Surdez Central. A principal consequência do distúrbio está no processamento das informações captadas pelas vias auditivas. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala humana, mas terá dificuldades em decodificar e interpretar a mensagem recebida.

Em indivíduos sem alterações do Sistema Auditivo Central, a área relacionada ao processamento auditivo é composta das seguintes habilidades: atenção seletiva, discriminação, localização, reconhecimento do som, compreensão,

integração (integrar o som aos outros órgãos dos sentidos) e memória auditiva. O DPAC pode atingir uma ou várias destas habilidades, em diferentes graus. As mais afetadas costumam ser as relacionadas com as funções de decodificação (entender o que se ouve), codificação (construir uma informação com base no que se ouviu), memória auditiva e prosódia (capacidade de entender o duplo sentido das palavras).

Gilda Viana, mãe do Cauã, de oito anos, comenta sobre as dificuldades auditivas de seu filho. “Ele foi encaminhado à fono pela escola devido à troca nos fonemas, somente na escrita, P com B, D com T, F com V, C com G. Fomos em uma fono em que não obtivemos grandes avanços, então tirei-o desta fono e coloquei ele no Kumon. Mas, no início deste ano, a escola pediu que o levasse novamente à fono, e por sorte encontrei uma excelente profissional, que pediu o exame DPAC, onde o resultado deu positivo, de grau moderado. O problema dele é mais na decodificação dos sons”, afirma.

Causas, diagnóstico e tratamento

As causas mais comuns do DPAC são por origem genética, lesões cerebrais por anóxia ou traumatismo craniano, presença de outros distúrbios neurológicos, atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento natural do cérebro. Por isso, a maior parte dos diagnósticos é feita em crianças e idosos. Os principais sintomas que podem ser percebidos em grande parte dos casos são: a presença de zumbidos ou alucinações auditivas, dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos, dificuldade em acompanhar informações auditivas complexas e em localizar fontes sonoras, falta de interesse por música e extrema desatenção auditiva. Particularmente em crianças o DPAC se manifesta através de dificuldades de concentração, memorização, aprendizagem, leitura, escrita e também pela troca de fonemas, e pode vir acompanhado de outros distúrbios, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Este é o caso de Victor Gabriel, de sete anos. Sua mãe, Sonia Freitas, conta que, junto com o DPAC, seu filho também recebeu o diagnóstico de TDAH. “Meu filho foi diagnosticado com DPAC e TDAH. Após avaliações com neuropediatra, testes psicológicos e exames fonoaudiológicos que acusaram a origem dos problemas, hoje ele necessita de medicação (Venvanse, 30mg), acompanhamento com psicopedagoga e terapia de cabine com a fonoaudióloga. Ele já foi alfabetizado e está no segundo ano escolar”, diz ela.

Nos mais jovens, é de extrema importância que o diagnóstico seja efetuado o quanto antes, para que as sequelas no aprendizado escolar sejam superadas mais facilmente. O cérebro humano tem, principalmente durante a infância, uma grande flexibilidade em seu desenvolvimento, o que é chamado de plasticidade neural. Com o tratamento fonoaudiológico e o apoio de uma equipe pedagógica adequada desde cedo, a criança possuirá muito mais chances de um ótimo desempenho escolar, pois seu cérebro estará sendo treinado a compensar, através da propriedade da plasticidade citada acima, as falhas neurológicas das vias auditivas centrais.

O diagnóstico do DPAC é composto de procedimentos um pouco mais elaborados do que as análises audiométricas comuns, pois é importante diferenciar a perda de audição localizada no órgão sensorial (ouvido) da alteração do processamento auditivo central. Para isso, é exigido, além das audiometrias padrão, testes para PAC (monóticos, dióticos e de interação binaural) e de avaliação do desenvolvimento linguístico e do comportamento auditivo. A idade mínima para tal diagnóstico é a partir dos quatro anos, e estes exames são realizados pelo próprio profissional fonoaudiólogo, com ou sem o uso de cabine acústica (o que depende da especificidade de cada caso), porém, ainda não são muito comuns e não costumam fazer parte da rotina dos hospitais públicos brasileiros. Apenas alguns convênios particulares cobrem tais procedimentos.

Os exames apontarão em quais habilidades auditivas a criança possui maior dificuldade, e isto vai servir de orientação para a escolha dos exercícios e das técnicas de treinamento auditivo que o fonoaudiólogo exercitará com a criança. Atividades, jogos e o uso da cabine acústica são alguns dos recursos utilizados na reabilitação. Um trabalho multidisciplinar que envolva também os pais, a escola e os professores é de extrema importância para o desenvolvimento global do indivíduo com DPAC. Infelizmente, em muitos casos a escola não dá a devida atenção às necessidades específicas do aluno com este distúrbio auditivo, preferindo taxa-lo de “preguiçoso” ou “incapaz”, conforme nos conta Soleci Gottardo, mãe do João, de oito anos, que passou por uma experiência preconceituosa na antiga escola em que estudava.

“As dificuldades do João começaram a aparecer no ano passado, quando ele deveria se alfabetizar. A escola me chamou e disse que ele não estava conseguindo evoluir e que eu deveria procurar ajuda. A médica pediu todos os exames, e entre eles, o exame de processamento auditivo, e no final veio o diagnostico do DPAC. Então, ele começou um acompanhamento com uma fonoaudióloga e continua também com a psicopedagoga. Mas tive que trocá-lo de escola na metade do ano, porque a escola insistia que o João não fazia as atividades porque não queria e que só escutava aquilo que era conveniente para ele. Eu levei todos os exames e atestados, mas a escola não entendeu ou não quis entender, e simplesmente o expulsou de lá. O pior foi que eles falaram para o João para ele procurar outra escola e que ele não precisava nem ir para a aula no dia seguinte. Fui lá conversar, mas o colégio não mudou de opinião, e no último dia, quando fui buscar a transferência, eles afirmaram que o João não tinha problema de aprendizagem, mas sim falta de limite e que ele não tinha se adaptado ao método do colégio. A diretora chegou a falar que não adiantava ficar com uma criança que produzia menos que as outras”, conta Soleci.

Tratamentos alternativos e orientações aos pais e mestres

Além do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, alguns especialistas defendem também uma terapia Homeopática, pois acreditam que tais substâncias tornam o cérebro mais receptivo aos estímulos, acelerando o resultado do tratamento fonoaudiológico. Outra opção para auxiliar a criança com DPAC é o uso do Sistema FM na escola, pois este equipamento também pode ser utilizado em indivíduos sem perda auditiva periférica. O FM amplificará a voz do professor, fazendo com que a criança volte sua atenção mais facilmente para o que este explica em sala de aula. E se, além do DPAC, o diagnóstico também apontar perda auditiva condutiva ou neurossensorial, a criança deverá usar AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual) ou Implante Coclear, dependendo do grau de sua perda.

Veja a seguir algumas dicas para pais e professores para ajudar no desenvolvimento das crianças com DPAC (orientações retiradas e adaptadas do site Prontuarioidmed.com.br).

  • Reconhecer que o indivíduo não tem controle de suas dificuldades.
  • Compreender que a criança não tem dificuldades com os seus recursos intelectuais. Ajude-a a descobrir seus talentos.
  • Falar com um ritmo contendo pausas nítidas, com articulação clara, com ênfase na entonação e dando pista orofacial.
  • Não negar a repetição do que foi dito quando a criança não compreendeu anteriormente.
  • Guardar uma posição preferencial do indivíduo com DPAC em sala de aula, isto é, de modo a permitir a completa visualização do rosto do professor.
  • Se possível, entregar a aula impressa para o aluno antes de ministrar.
  • O professor de educação física e o de música podem ajudar com treinamento auditivo durante as atividades.
  • Reconhecer que pode ocorrer cansaço mental antes do esperado. O descanso mental significa uma atividade motora, como subir e descer escadas.
  • Cuidar do ruído do ambiente físico para garantir a inteligibilidade da fala.
  • Realizar solicitações em frases curtas, dando uma ideia por vez. Ex.: Abra o estojo. Procure o lápis preto. Pegue o lápis preto.
  • Assegurar-se de que a criança compreendeu as solicitações, pedindo-a para repetir o que foi dito. Falar alto quando precisar chama-la.

 

O PEI é um programa de intervenção multidimensional que compreende uma fundamentação teórica, um repertório rico de instrumentos práticos e um conjunto de ferramentas analítico-didáticas, focalizando em cada um dos três componentes de uma interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador, com o objetivo de aumentar a eficiência do processo de aprendizagem.

O PEI se fundamenta na Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e na Experiência de Aprendizagem Mediada de Reuven Feuerstein que nos oferece uma visão dinâmica das capacidades cognitivas do ser humano, esclarecendo como os processos de aprendizagem ocorrem e como é possível, através de uma mediação adequada, expandir o potencial para aprender aumentando a eficiência do funcionamento intelectual dos indivíduos.

O programa completo é composto de 14 instrumentos (14 conjuntos de tarefas de diversos conteúdos e modalidades, contendo 20 a 30 páginas cada). Seu crescente nível de complexidade favorece a construção sistemática e estrutural de funções cognitivas e operações mentais necessárias à aprendizagem.

O PEI pode ser utilizado em grupo ou individualmente em crianças na idade escolar e em adultos de vários níveis de funcionamento. O programa está traduzido em 12 línguas e é utilizado em diversos países.

A formação completa para interessados na utilização do programa tem duração de 210 horas/aula, divididas em 3 módulos de 70 horas cada.

O PEI pode ser aplicado em diferentes áreas:

Área educacional – para alunos do ensino regular, de sala de recursos, superdotados e na educação de adultos.

Área clínica – com todos os indivíduos a partir de 8 anos que necessitem de uma abordagem cognitiva para superar suas dificuldades de aprendizagem e/ou de comportamento.

Área empresarial – em programas de treinamento das habilidades de pensamento e de aprendizagem e na promoção da produtividade.

Área institucional e social – como uma ferramenta adicional para ajudar indivíduos que necessitam socializar-se, praticar atividades intelectuais, recuperar a auto-estima e melhorar suas capacidades cognitivas.

Objetivos do PEI

O objetivo central do PEI é a produção de modificações nas estruturas cognitivas dos indivíduos, expandindo o potencial de aprendizagem, aumentando a eficiência mental e melhorando a qualidade do desempenho intelectual.Para ajudar a promover este objetivo central, seis sub-objetivos foram formulados:

  • Correção da funções cognitivas deficientes
  • Aquisição de vocabulário, rótulos diferenciados e conceitos relevantes às tarefas do PEI assim como para a resolução de problemas em geral
  • Suscitação da motivação intrínsica através da formação de hábitos
  • Criação do insight e pensamento reflexivo
  • Criação da motivação intrínsica pela tarefa
  • Mudança de um papel passivo e reprodutor para um papel ativo e gerador de novas informações

Avaliação e Terapia dos transtornos que interferem na assimilação de conteúdo pedagógicos (criança, adolescente e adulto).